Velórios e funerais são ocasiões difíceis para todos os presentes. É um momento de bastante dor em meio à despedida do ente querido.
No entanto, por não ser uma situação exatamente cotidiana em nossas vidas, ainda existem algumas dúvidas sobre a melhor forma de se comportar no local.
Em nossos 30 anos de serviços oferecidos à população do Distrito Federal, tivemos a oportunidade de observar diversos comportamentos.
E foi ao longo desse tempo que descobrimos o que não fazer e falar em um funeral.
O que não dizer em um velório?
Mais do que evitar as gafes em um momento tão delicado, saber o que não dizer durante um velório evita constrangimentos e desentendimentos entre a pessoa enlutada e quem oferece condolências.
Saber o que não dizer em um velório vale para amigos e familiares da pessoa que perdeu alguém querido, que, devido à proximidade, tendem a achar que podem falar qualquer coisa.
Nessas situações, tudo o que for dito pode tanto ajudar quanto afetar a maneira que a pessoa está lidando com o luto.
A morte faz parte da natureza, mas isso não faz a perda ser menos dolorosa, algumas pessoas se fecham para o mundo e se calam, outras choram, outras se preparam para a perda e aceitam a vida como ela é.
Outras, oferecem apoio e condolências de maneira insensível com frases como “Você está bem, então está tudo bem" ou “Você está melhor agora que tal pessoa se foi".
Você não sabe pelo que o outro está passando, evite dizer que “compreende”, “entende” ou “sabe” o que o outro está passando naquele momento.
Para o enlutado, não existe lado positivo na perda, no momento de luto, a última coisa que a pessoa enlutada quer ouvir é que “Pelo menos a pessoa falecida descansou" ou “Pelo menos vamos ficar com as boas lembranças". Seja qual for a abordagem, tentando confortar os demais com a ideia de que o falecido teve uma boa vida, nenhuma delas é adequada para o velório.
Mesmo em caso de doença, não diga ao familiar ou amigo que “pelo menos" a pessoa que se foi “descansou” depois de tanto sofrer. Ou, caso tenha sido uma pessoa de convivência difícil, nunca diga aos que ficaram que “pelo menos” eles estarão melhor agora.
Evite fazer perguntas sobre a causa da morte, ou oferecer ajuda de maneira vaga. Seja pontual, demonstre seus sentimentos e de preferência, tente falar o mínimo possível.
Na dúvida, opte pelo clichê “Sinto muito pela sua perda" ou “Meus sentimentos", o padrão de condolências é melhor do que qualquer outra alternativa que possa soar insensível ou até mesmo ofensiva.
Tenha cuidado com suas palavras para não tornar a dor da perda em uma ferida ainda mais dolorosa.
Regras básicas:
O velório é o momento de oferecer conforto emocional e espiritual, colocar-se a disposição para uma conversa – caso a pessoa enlutada deseje – ou para uma oração, se for o caso.
Pensando nisso, precisamos pontuar exatamente tudo o que podemos e devemos fazer!
Cuidado com as roupas
Sem moralismo! A vestimenta ideal para a ocasião é aquela que tem o corte formal, sem estampas e colorações chamativas.
O preto não precisa ser regra, mas tons escuros são bem-vindos quando o objetivo é passar despercebido.
Limite as conversas paralelas
É normal que o momento, por ser uma reunião familiar, seja repleto de conversas paralelas. Mas evite determinados assuntos e tome bastante cuidado com o seu tom de voz.
Relação profissional
Se você tinha uma relação profissional com a pessoa falecida, é de muito bom tom enviar uma coroa de flores ou uma mensagem formal, como forma de homenageá-lo.
A religiosidade em relação ao que não fazer e falar em um funeral:
Uma parte muito importante dessa questão é a religiosidade. No Brasil, ainda que o cristianismo seja a escolha religiosa da maioria da população, possuímos cidadãos adeptos de outros dogmas.
Logo, é estritamente necessário levar em conta as diferenças culturais e religiosas de cada pessoa presente no local. Existem rituais fúnebres cujo alguns gestos ou atitudes podem vir a ofender a família presente.
O bom senso é a chave do sucesso:
Não apenas em funerais, mas em todos os âmbitos da vida, o bom senso é fundamental para que nossas atitudes não ultrapassem os limites de terceiros.
Lembrar disso, com certeza fará com que muitos momentos desconfortáveis possam ser poupados com cautelas. E vale sempre ter em mente, que momentos complicados, devem ser lidados com muita sensibilidade e empatia. Essa é uma regra essencial.
Precisamos sempre levar em conta que as pessoas são diferentes, e que a melhor forma de lidar com essas distinções é agindo com respeito
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